Parkinson é uma doença neurológica que consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
O tremor costuma afetar os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor pode variar durante o dia, pode ocorrer quando nenhum movimento está sendo executado, tornar-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa ou desaparecer quando está completamente descontraída.
Os familiares podem perceber que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever. É necessário ficar atento aos certos sintomas que podem indicar Parkinson.
As pessoas com a doença podem ter:
- Tremor: dedos ou mãos inteiras;
- Nos músculos: instabilidade, rigidez dos membros e músculos, anormalidade ao caminhar, contrações musculares rítmicas, dificuldade com movimentos corporais, dificuldade para caminhar, movimento corporal lento, movimentos involuntários;
- Na cognição: amnésia, confusão durante a noite, dificuldade em pensar e compreender;
- No sono: despertar precoce, pesadelos ou sonolência diurna;
- No corpo: fadiga, falta de equilíbrio ou tontura;
- Na fala: dificuldade de fala, espasmos na laringe ou fala mansa;
- No nariz: perda de olfato ou sentido de olfato distorcido;
- No trato urinário: gotejamento de urina ou incontinência urinária;
- No humor: ansiedade ou apatia;
- Também é comum: bradicinesia, baba, constipação, contorção involuntária, depressão, dificuldade em engolir, escrita à mão pequena, expressão facial reduzida, medo de cair, perda de peso, perda de sensibilidade de contraste, queda, seborreia ou tremedeira.
O diagnóstico é feito com base na história clínica do paciente e de um exame neurológico e a progressão dos sintomas varia entre os pacientes. Em geral, possui um curso vagaroso, regular e sem rápidas ou dramáticas mudanças.
Infelizmente não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso.
A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.
As cuidadoras da SAID são treinadas para entregar o melhor serviço para os pacientes de Parkinson além de garantir uma boa qualidade de vida para eles em todos os estágios da doença.