No dia 21 de setembro, foi divulgado pela Fiocruz o boletim Infogripe que destaca o aumento recente de casos de infecções por influenza A. A proliferação da nova cepa do subtipo A (H3N2), batizada de Darwin, o mesmo que provocou um surto fora de época no final do ano de 2021, tem se intensificado especialmente em função das oscilações de temperatura.
É verdade que os vírus causadores da gripe e do resfriado e as formas de contágio são os mesmos independentemente da faixa etária. É uma doença bastante comum e, na maioria dos casos, não deixa sequelas nem oferece riscos à saúde. Mas o grande alerta no caso de idosos é que essas simples infecções respiratórias podem se transformar em graves complicações, internações hospitalares e, em casos mais graves, ao óbito.
Com o passar dos anos, há uma redução da capacidade de defesa do organismo, assim como há também uma chance maior dessa população apresentar doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Esses fatores por si só já tornam os idosos mais suscetíveis a possíveis complicações da gripe, como a pneumonia.
Outra peculiaridade dessa faixa etária é que nem sempre eles tratam os sintomas da gripe corretamente. Muitas vezes, se esquecem da importância da hidratação e da alimentação, nesse período, que ajudam a aliviar e combater o quadro viral.
Desse modo, a gripe em idosos nunca deve ser vista como uma doença corriqueira. É preciso redobrar os cuidados, ficar atento aos sintomas, não esquecer da vacinação e buscar ajuda médica a qualquer sinal de complicação.